Artigo Jornal O DIA: Os tabus da esquizofrenia.

Rio – O tema esquizofrenia foi abordado recentemente de forma clara e educativa, instigando a sociedade a rever preconceitos e estigmas que rondam a doença há mais de um século. Tabus como associá-la à violência, à necessidade de internações prolongadas e à impossibilidade de recuperação ou a atitude de culpar o paciente e a família pela doença precisam ser desmistificados para o bem daqueles que lutam para vencê-la.

A esquizofrenia é uma doença como outra qualquer, que acomete o corpo e a mente da pessoa sem que ela possa se defender ou se precaver. O cérebro é inundado por uma substância chamada dopamina, produzida em excesso por neurônios que têm dificuldade para se conectarem.

A predisposição para a doença é genética e ninguém, principalmente o paciente e sua família, deve ser responsabilizado por ela.

Diversos estudos comprovam cientificamente que esquizofrênicos não são violentos, com índices de agressões ou crimes próximos aos da população geral. A maioria, pelo contrário, é mais vítima do que algoz, sentindo-se acuada pelos delírios e alucinações.
O tratamento é eficiente, reduz a necessidade de internações e é capaz de devolver à pessoa a capacidade de ter uma vida normal. Ela pode trabalhar, estudar, divertir-se e formar uma família.

Ele deve abranger medicamentos, psicoterapias, terapias ocupacionais e de família. Terapeutas devem ensinar sobre a doença aos parentes, ajudá-los na compreensão e na solução pacífica dos conflitos, reduzindo assim o estresse e as recaídas. Os pacientes não devem ser ofuscados pela doença e suas possibilidades vão muito além da esquizofrenia.

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