Nova droga é testada contra Alzheimer
Um novo tipo de droga para combater o Alzheimer tem se mostrado promissor quando administrado em pessoas nos estágios iniciais da doença, anunciou o laboratório farmacêutico Eli Lilly nesta quarta-feira (22).
Conhecida como Solanezumab, o medicamento é um anticorpo monoclonal que potencialmente tem capacidade de impedir o desenvolvimento das placas de proteínas beta-amilóide que se formam no cérebro e provocam a doença.
O Alzheimer afeta 44 milhões de pessoas em todo o mundo e que não tem nenhum tratamento eficaz. Numa primeira fase, em 2012, o Solanezumab não teve resultados positivos, se mostrando tão eficaz quando os placebos de açúcar nos testes clínicos.
Um editorial no “New England Journal of Medicine” de 2014 indicou que, um quarto dos pacientes estudados nos primeiros ensaios podiam ter demência, mas não o Alzheimer, e que os ensaios científicos deveriam continuar em pessoas com Alzheimer confirmado.
Resultados
Desta vez, os pesquisadores realizaram ensaios randomizados controlados, duplo cego, envolvendo 1.322 pessoas com doença de Alzheimer em estágio inicial.
Alguns receberam o medicamento imediatamente, outros depois de um período de dois anos. Médicos e pacientes não sabiam quem recebia pílula de açúcar ou da droga real.
Quando os pesquisadores compararam a função cognitiva dos dois grupos, após dois anos do estudo, a diferença foi “estatisticamente significativa”, segundo Eli Lilly em um comunicado.
Se comprovado, será o primeiro tratamento a ser capaz de impedir o avanço desta doença neurológica degenerativa, desde que detectada precocemente.
O estudo foi publicado na revista “Alzheimer’s and Dementia: Translational Research and Clinical Interventions”, e foi discutido na Conferência Anual da Associação de Alzheimer na capital dos Estados Unidos.
Fonte: G1
Olá, tudo bem? Sou vestibulando de medicina. Sou uma pessoa que gosta muito de se dispor a ajudar as outras, podendo contribuir de qualquer forma para o bem-estar psíquico do próximo. Eis o que me faz decidir fazer a psiquiatria. Encontrei como uma grande inspiração o Augusto Cury, médico psiquiatra e psicoterapeuta. Pergunto-me como ele fez para aprofundar os estudos dele na parte comportamental, terapêutica do indivíduo, sendo psiquiatria uma área médica, focada mais em aspectos biológicos? Tenho pesquisado para saber mais sobre a biografia dele, mas lá não evidencia a respeito disso. Como ele fez a psicoterapia? É uma especialização de psiquiatria? Poderia me informar mais sobre essa área dentro da medicina? Interessei-me muito por ela. Estava decidindo antes entre psiquiatria e psicologia. Optei pela primeira, em função da minha curiosidade em estudar outras partes do corpo, fornecendo-me um conhecimento mais amplo, para depois focar na mente humana. Porém, não pretendo estudar somente a parte biológica, medicinal. Também gostaria de poder me aprofundar no comportamento humano, nas emoções, assim como o Augusto chegou a fazer, escrevendo vários livros relacionados a esse assunto. A maioria das pessoas ao mencionar a psiquiatria, fala sobre transtornos, esquizofrenia, coisas similares… Queria saber mais sobre psicoterapia. Poderia me esclarecer essa dúvida? Obrigado.
Rodolfo, psicoterapia não tem nada a ver com psiquiatria. O psiquiatra, depois de concluir sua formação como especialista, seja através de uma residência ou pós-graduação, pode fazer uma formação em alguma técnica psicoterápica, como a psicanálise, a terapia cognitivo-comportamental, entre outras. Esta formação pode levar de 2 a 6 anos dependendo da que ele escolher. O processo mais longo de formação é o da psicanálise. Depois de concluído, ele será além de psiquiatra, também um psicoterapeuta da linha que ele escolheu. Não sei da trajetória e da formação pessoal do Augusto Cury, mas geralmente é assim. Um abraço e sucesso na sua escolha!
Olá Doutor!
Estou morando fora do país e estou com alguns sintomas de depressão e/ou Alzheimer pelo que li. Tenho 32 anos, corpo normal, boa dieta, sem histórico familiar, sedentário (trabalho com TI), horas usando o computador, estudo muuuuito, lapsos de memória, sem dificuldade para resolução de problemas complexos, baixa auto-estima, nervoso, sempre cansado e com preguiça, e sou bem casado.
O que me preocupa é um sintoma de ter que fazer um esforço para perceber o mundo e colocar minha visão no foco. Isso acaba gerando um problema social, pois não consigo expressar e sentir emoções. É como se eu tivesse que forçar pra sorrir e falar. Se eu relaxar minha visão fica totalmente desfocada, com olhar no nada, pensamento vazio total, corpo mole… só falto babar.
Tens algum comentário sobre minha situação?
Obrigado!
Luis, com essa idade você não tem Alzheimer, mas é importante investigar as causas para este esquecimento. Cito algumas, como hipotireoidismo, carência de vitamina B12, depressão, déficit de atenção, entre outras. O ideal seria ir a um psiquiatra e fazer exames de sangue, ressonância magnética cerebral ou TC e uma testagem neuropsicológica para investigar melhor esses sintomas. Um abraço e boa sorte!
Boa Noite Dr Leonardo, td bem?
Redução volumétrica do encéfalo já é diagnóstico de alzheimer?
Quais exames são feitos para um diagnóstico preciso?
Maria, redução volumétrica ocorre com a idade, com o processo de envelhecimento cerebral. Se isto é sinal de doença ou não, dependerá do exame clínico do paciente ou, como respondi antes, de uma testagem neuropsicológica. Um abraço!
Boa Noite Dr. Leonardo
Meu pai está com 62 anos fez uma tomografia computadorizada e a hipótese diagnóstica é:
redução volumétrica acentuada do encéfalo;
microangiopatia isquêmica;
ateromatose do sistema vertebrocarotídeo;
lacunas periventriculares e nos núcleos da base.
Sendo que este exame foi feito em Rondônia e os médicos de lá disseram que meu pai teve mais de 5 avc e passaram Diamox, clopido-gran 75mg e plaq 75mg, e teria que tirar um liquido da coluna para voltar a andar.
E já aqui em São Paulo …
passei com uma psiquiatra e esta me disse que ela não pode fazer nada porque não é a área dela e disse também que ele tem falta de oxigenação no cérebro, logo me recomendou passar no neurologista e este me disse que meu pai tem alzheimer só por causa da redução volumétrica, então me passou um remédio clomipramina 25g por 60 dias.
Não sei em quem acreditar, pois li várias matérias suas e estou na dúvida.
Maria, embora exames possam ajudar no diagnóstico, o diagnóstico de demência é clínico, ou seja, é preciso avaliar o paciente, seu estado de lucidez, suas funções cognitivas e sua autonomia. O exame que tem maior especificidade e sensibilidade nesses casos é a Testagem Neuropsicológica. Um abraço!
Boa tarde Dr. Leonardo Palmeira.
Quero mandar um registro por email, qual o procedimento. Grata
Delma, pode enviar para dr@leonardopalmeira.com.br