Bullying em mensagens de texto se torna mais comum, diz estudo

Cada vez mais crianças norte-americanas afirmam ter sido alvo de ofensas via mensagens de texto, o que inclui ameaças e boatos sobre elas espalhados para terceiros, de acordo com um estudo.
Dos mais de 1,5 mil alunos dos ensinos fundamental e médio pesquisados em 2008, 24% disseram ter sido “atormentados” por mensagens de texto –ante 14% em pesquisa com o mesmo grupo de estudantes um ano antes, de acordo com constatações publicadas pela revista Pediatrics esta semana.
No estudo, ser “atormentado” significa que colegas espalharam boatos sobre eles, fizeram comentários “rudes ou malévolos” ou os ameaçaram.
O bullying propriamente dito, definido como repetidas agressões morais, subiu a 8% dos estudantes pesquisados, ante 6% um ano antes.
Os pesquisadores, liderados por Michele Ybarra, da Internet Solutions for Kids, de San Clemente, Califórnia, disseram à Reuters Health que as constatações sugerem que é preciso dedicar mais atenção às mensagens de texto das crianças, mas que os pais não precisam se alarmar.
“Não é motivo para que eles se sintam incomodados ou decidam tirar os celulares de seus filhos. A maioria das crianças parece estar navegando de modo bastante saudável por essas novas tecnologias”, disse ela.
O estudo inclui 1.588 crianças dos 10 aos 15 anos, pesquisadas online inicialmente em 2006. A pesquisa foi repetida em 2007 e 2008, e cerca de três quartos dos participantes originais participaram dos três levantamentos.
O trabalho publicado não informa por que os dados sobre a pesquisa concluída em 2008 só foram divulgados agora.
No que tange a agressões via internet, em contraste com as agressões via mensagem de texto, não houve tanta mudança ao longo do período. Em 2008, 39% dos pesquisados disseram ter sido “atormentados” on-line, e a maioria afirmou que isso aconteceu algumas vezes. Menos de 15% disseram ter sofrido bullying via internet.
Os estudantes agredidos parecem ter conduzido a situação no geral de maneira positiva, o que os pesquisadores dizem ser bom sinal.
Dos estudantes que disseram ter sido ofendidos on-line, 20% disseram ter ficado “muito ou extremamente incomodados” com o mais sério incidente do tipo, o que representa um total inferior aos 25% de 2006.
→ Fonte: Folha de São Paulo

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