Série ‘Males da Alma’ do Fantástico
Neste domingo (17/2) foi ao ar no Programa Fantástico, da Rede Globo, a série “Males da Alma”, do Dr. Dráuzio Varella, que procura informar e desmistificar os principais transtornos mentais, dentre eles a depressão, o transtorno bipolar e a síndrome do pânico.
Assista ao primeiro programa da série que fala sobre depressão:
Comentários: o Dr. Dráuzio alerta para a necessidade de procurar urgentemente o tratamento adequado, mostrando que depressão é uma doença e que se difere da tristeza corriqueira da vida. Na depressão a pessoa não consegue trabalhar, manter seus relacionamentos e tem muitos prejuízos para sua vida. O psiquiatra entrevistado na série coloca bem uma preocupação de nós psiquiatras com o uso indiscriminado de medicamentos, particularmente de antidepressivos, prescritos por não especialistas, que faz com que pacientes se tornem usuários crônicos desses remédios, às vezes usando-os por décadas, sem um benefício claro. Portanto, é necessário que o paciente perca o preconceito e procure o psiquiatra, especialista mais qualificado para tratamento dos transtornos psíquicos.
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Assista ao segundo programa da série sobre Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC):
Comentários: nem todo mundo que tem manias de repetição tem TOC. O diagnóstico depende do quanto essas manias prejudicam a vida da pessoa, lhe tomam tempo, prejudicam relacionamentos, trabalho, finanças. O transtorno é muitas vezes difícil de ser diagnosticado, levando em média 9 anos para o diagnóstico correto. O tratamento é baseado em medicamentos e terapia, principalmente a terapia cognitivo-comportamental.
Assista ao terceiro programa da série, sobre Transtorno do Pânico
Comentário: o Transtorno do Pânico é caracterizado mais comumente por sintomas como falta de ar, palpitação, taquicardia, tonteiras, sensação de desmaio, tremores e o medo de morrer, de ter um infarto do coração. Geralmente o paciente procura imediatamente um hospital, acreditando ser algo grave, e, se não encaminhado ao psiquiatra, vai peregrinando por especialistas, como cardiologistas, clínicos, pneumologistas, até ser convencido de que suas sensações físicas são de fundo emocional. A demora no tratamento pode trazer complicações como fobias, em que a pessoa evita locais pelo medo de ter uma nova crise, e agorafobia, em que a pessoa tem medo de sair à rua ou mesmo sair da porta de sua casa ou de seu quarto.
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Assista ao quarto programa da série sobre TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade
Comentários: O TDAH é um transtorno que começa na infância e que pode persistir até a fase adulta ou melhorar com o amadurecimento na adolescência. Ele consiste de três domínios sintomáticos: déficit de atenção, hiperatividade e impulsividade. Nem todos os pacientes apresentam todos os sintomas, sendo o sintoma de déficit de atenção o mais comum. Ele é um transtorno neurológico, ou seja, uma vez diagnosticado, exige tratamento médico, pois não é secundário a outros problemas emocionais. Talvez aí esteja a maior dificuldade de diagnosticar este transtorno, uma vez que sintomas de déficit de atenção, hiperatividade e impulsividade podem estar presentes em outros transtornos psiquiátricos. Na fase adulta o diagnóstico de TDAH pode ser mais difícil ainda de ser feito, uma vez que ao longo da vida a pessoa desenvolve mecanismos compensatórios. Os sintomas mais comuns do adulto são pensamentos divagantes que interferem com a capacidade de concentração, baixa de energia e cansaço precoce em atividades que requerem concentração e dificuldade na tomada de decisão e no planejamento de suas atividades. O TDAH predipõe o paciente a outros transtornos mentais, como abuso e dependência de drogas e transtornos de humor.
Assista ao quinto programa da série sobre Transtornos Alimentares:
Comentários: a característica comum aos transtornos alimentares, como bulimia, anorexia e vigorexia, está na distorção da percepção do próprio corpo, ou seja, da auto-imagem e no desenvolvimento de rituais compulsivos e pensamentos obsessivos que giram em torno de um único objetivo: alcançar o corpo ideal, porém este ideal nunca é suficiente. Pacientes não aceitam o peso ou o corpo, apesar das evidências do contrário. Na anorexia, apesar do paciente estar muito emagrecido e abaixo do peso considerado saudável, ele se acha obeso e gostaria de emagrecer mais, parando de se alimentar ou utilizando métodos compensatórios se ele não atingir seus objetivos, como abusar de laxantes, anorexígenos, provocar o vômito ou fazer exercícios em demasia. Os transtornos alimentares trazem sérias complicações sociais, psicológicas e médicas e necessitam de um tratamento multidisciplinar, com psiquiatra, psicólogo, nutricionista, endocrinologista e clínico geral.
Assista ao sexto e último programa da séria que trata do Transtorno Bipolar
Comentários: o Transtorno Bipolar é um transtorno de difícil diagnóstico, a média de atraso no tempo para o diagnóstico e para o tratamento adequado é de 10 anos, cerca de 60% dos pacientes em tratamento para depressão maior é bipolar e não sabe, o risco de suicídio é de 10 a 15 vezes maior do que na população geral, a falta de tratamento adequado provoca a cronificação do transtorno, geralmente com depressão crônica, disforia (irritabilidade/agressividade), problemas de memória e concentração, ocasionando problemas no trabalho e nos relacionamentos, e à longo prazo deixa a pessoa em risco de desenvolver após a quinta década de vida uma doença neurodegenerativa. Por outro lado, se tratado adequadamente, a pessoa portadora de Transtorno Bipolar pode ter uma vida normal. O tratamento é simples, envolve medicamentos estabilizadores de humor e psicoterapia.
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Olá,Não sei exatamente o que tenho ,mais não me aceito muito sempre fui magra,só que agora estou bem mais magra do que já era isso me deixa muito triste,estou abaixo do peso,nada me serve,e tem dias e dias,dias que me alimento bastante e dias que como muito pouco e dia que não tenho vontade de almoçar e jantar,não sei o que é isso gostaria muito de entender se seria algum tipo de transtorno ou possibilidade de tireóide.
Obrigada.
Thais, seria importante procurar um psiquiatra para uma avaliação. Um abraço!